Mãos na massa pra fazer panela!
A chuva foi a convidada inesperada da Rua da Alegria, uma ação promovida pela Caravana do Esporte e Caravana das Artes em São Sebastião. E se ela tirou as crianças da rua, nem chegou perto de tirar a alegria do último sábado (02). A manhã foi dedicada ao esporte e a arte para as crianças do Litoral Norte. Um galpão na rua da orla – Avenida Doutor Altino Arantes – abrigou um grupo de crianças e em Juquehy – Rua Maurício Benedito Faustino – outro grupo se divertia.
As oficinas foram as mais diversas e proporcionaram uma manhã de sábado de aprendizados. “A Rua da Alegria não foi rua porque choveu, mas a gente usou um galpão de um projeto daqui. Foi bem legal, fizemos algumas estações! Teve a estação da oficina de panelas, oficina de bonecas de amarrado de tecido, Seu Sebastião com as colchinhas do mar, a Alexandra Pericão com a Tamara na contação de histórias”, enumerou a professora do Instituto Mpumalanga Rita Lagrota, que se dedicou na oficina de dança. “Eu fiz a oficina de dança com o bastão, com os bambus e a Kity Canário uma oficina com percussão”, completou.
As crianças começaram a chegar a partir das 9 horas da manhã, mas não somente a presença delas era comemorada. Alunos do curso de Formação Continuada Viva com Arte aproveitaram para colocar os aprendizados em prática e atuaram como professores voluntários na ação.
Participação da comunidade local engrandeceu ação!
“O bacana de tudo é que eles também aplicaram atividades da formação. Foi bom para gente ver até onde eles tinham incorporado a metodologia e a forma de ensinar com o método”, comentou Rita, contente com os resultados.“O clima foi super bacana, as coisas fluíram bastante. Eram pequenas oficinas que iam se agregando”, resumiu por fim a professora, que preferiu chamar a ação de Galpão da Alegria, brincando com a surpresa da chuva.
A professora Alexandra Pericão, que fazia as crianças viajarem pelas histórias, também contou com a ajuda de Tamara Elis Castro para trazer esse universo das histórias para as crianças.
“Eram histórias da cultura popular, músicas que tinha a ver com esse universo, como a gente pode contar uma história acumulativa e fazer com que eles perceberem que é bacana, que dá para por música também. A gente contava e tinha um distanciamento da própria narrativa para fazê-los refletir a respeito do que era uma contação de histórias”, explicou Pericão. A professora do Instituto Mpumalanga se aproveitou da presença do violão para a participação dos bebês que apareceram por lá.
Bonecas produzidas na oficina.
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