Nunca falta movimento nas aulas com a metodologia Viva com Arte
O movimento Viva com Arte está de volta a Itaquaquecetuba nesta semana, com o desenvolvimento de mais um módulo da Formação Continuada de professores. As turmas do ano 1 estão mais familiarizadas com os conceitos, que levam em conta o ser integral, e as de ano 2 já trabalham conceitos e práticas mais avançados, sem nunca deixar de relatar as novas experiências que acumulam com os alunos.
O desafio lançado pela professora Rita Lagrota, junto com os alunos de segundo ano reunidos na secretaria de educação, foi montar uma coreografia, mas antes do resultado final foi preciso lembrar elementos de encontros anteriores para que fossem incorporados à prática.
“Foi preciso revisitar esses elementos, como o trabalho de deslocamento no espaço”, ressaltou a professora do Instituto Mpumalanga. Além de rememorar conceitos, Rita também integrou os movimentos artísticos de modo que eles cooperassem com a criatividade.
“Foi um processo de criação coreográfica a partir da apreciação de obras de arte, no caso, esculturas – modernas, antigas, contemporâneas, urbanas – a partir disso pudemos desenvolver o trabalho prático”, explicou. “Traz uma outra linguagem dentro das artes plásticas como uma inspiração para o trabalho coreográfico”, acrescentou.
Esculturas trabalharam a inspiração dos alunos na construção de uma coreografia.
As dinâmicas com o corpo rendem bons frutos no município da Grande São Paulo. A partir da descoberta de que qualquer corpo pode dançar, os educadores da cidade passam maior confiança também para os alunos e o efeito é animador. “Os professores chegaram até aqui como ‘robocops’, não conseguiam nem se mexer e hoje está assim: livres, leves e soltos! Deixamos aquela timidez de lado. Para mim vem sendo maravilhoso!”, destacou Benedita de Souza, fazendo questão de dar seu depoimento no microfone e apresentando a maior desenvoltura para a turma.
Enquanto isso, no parque…
Em meio aos espaços verdes do Parque Ecológico de Itaquaquecetuba, os sons de pássaros dividiam espaço com o batuque que emanava da aula da professora Heloísa Leone, do Instituto Mpumalanga, nesse módulo da Formação Viva com Arte com os alunos do primeiro ano.
O mote da aula foi ritmo e, claro, sempre tratado com muito movimento. “A aula abordou os elementos da música, com ritmo, seu movimento e suas possibilidades, usando instrumentos ou só palavras”, contou a professora. Helô explica que os alunos tiveram a sensibilidade para perceber o som das palavras, de modo a reproduzir suas batidas sem mencioná-las.
“A turma é muito boa, todo mundo participando com muita vontade”, elogiou a professora, pronta para trabalhar melodia e harmonia no complemento da aula.
A Formação Continuada Viva com Arte, desenvolvida pelo Instituto Mpumalanga, conta com o apoio da EDP e do Instituto EDP. Acreditamos em uma educação que leve em conta o ser integral, movimento e sensibilidade juntos pelo aprendizado mais profundo e humano.
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