Novembro| 02/11/2021
Aos 41 anos de idade, era uma das fortes lideranças para consolidação da arte indígena contemporânea no Brasil.
O movimento indígena e o povo brasileiro perdem, hoje, (2/11), uma das suas mais importantes vozes em defesa da vida e da cosmovisão dos povos indígenas.
O artista Jaider Esbell, do povo Macuxi de Roraima, foi encontrado morto em um hotel da costa sul do município de São Sebastião, litoral norte de São Paulo.
Artista visual, produtor cultural, escritor, educador, ativista e curador, Jaider Esbell fez a curadoria da exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea, exposição coletiva que está aberta ao público desde setembro no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). O artista também era um dos convidados da 34ª. Bienal de São Paulo, com a série de telas “A Guerra dos Kanaimés” e o livro “Carta ao Velho Mundo”, com texto da carta entregue, em 2019, a banqueiros em Genebra em defesa da vida dos povos originais.
Jaider
Jaider Esbell nasceu na cidade de Normandia, em Roraima, onde fica a Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Aos 41 anos de idade, era uma das fortes lideranças para consolidação da arte indígena contemporânea no Brasil.
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