Tereza fala com tamanha energia que as palavras pedem mais que sonoridade, elas querem gestos. Braços e mãos que auxiliam na conotação de cada vocábulo. Não basta a voz, porque Tereza vive a arte por completo e sabe o poder de expressão do corpo.
As palavras de Tereza só tem sentido assim: quando entram em dança. Fazer a palavra dançar é não deixar sua existência limitada à função gramatical. É colocá-la em movimento. Em suma, transformar a palavra em ação.
A entrega diária da professora do Instituto Mpumalanga, que é parte do time de educadores da Caravana das Artes, é pela maior presença da arte na vida das pessoas. Tereza não espera que o discurso ganhe legendas, pois antes do fim das sentenças, a baiana já se levantou para a execução.
Olha lá! É Tereza! Já colocou as palavras no compasso de 2017.
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