top of page
Foto do escritorInstituto Mpumalanga

Silvério Pessoa e a música que entrelaça sertão e cidade, no Arte dos Encontros.

Setembro | 2021 - O cantor, compositor e acadêmico Silvério Pessoa, artista pernambucano, estudioso da cultura e da fusão dos ritmos tradicionais, é o convidado da revista online Arte dos Encontros, agora em novo dia e horário, nesta terça-feira, 14/09/2021, às 20h30, pelo facebook e youtube do Instituto Mpumalanga.

Silvério tem ao todo 08 discos gravados, 01 dvd e 03 livros publicados. Recentemente lançou o projeto Educação, Arte e Consciência, uma série de podcasts com conteúdos que unem sua formação em Pedagogia e Psicopedagogia com a música, para propor reflexões sobre arte e educação.

Silvério Pessoa (foto: Fred Jordão)

Silvério é cantor, compositor, pedagogo, Doutor em Ciências da Religião e professor de pós-graduação na Universidade Católica de Pernambuco. Nasceu em Carpina, Zona da Mata Norte pernambucana. Começou a trabalhar com programação musical em rádios do interior. Antes de se dedicar profissionalmente à música, Silvério formou-se em Pedagogia e buscou trabalhar a arte na educação. Considera sua música “uma síntese das canções da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão com a sonoridade e a atitude dos jovens dos centros urbanos, envolvidos com o Rock, o Hip-Hop, o Punk e os novos sons que chegam e são absorvidos pelas tradições. Um trabalho que oferece hereditariedade ao gênero tradicional, não perdendo a nave da história”, afirma.

Silvério Pessoa começou a carreira musical como vocalista do grupo CASCABULHO, banda que formou em 1994 na efervescência do movimento de contracultura que agitou Pernambuco, o manguebeat. O grupo conquistou prêmios nacionais com o CD “Fome Dá Dor de Cabeça”, de 1998.


Com o Cascabulho, Silvério participou do FreeJazz, do Festival Abril Pro Rock e recebeu, como compositor, o Prêmio Sharp de Música em 1999, na categoria Regional. Em 2000, após turnês pelo Canadá, E.U.A. e Berlim, deixou o grupo. Inicioucarreira solo e gravou um CD com base nas músicas do cantador e compositor alagoano Jacinto Silva, lançado no Brasil em 2001 e na Europa em 2004, com o titulo “BATE O MANCÁ –O Povo dos Canaviais”. O projeto ganhou diversas citações e artigos em revistas especializadas de música em toda Europa, com destaque de 4 estrelas da Revista Le Monde de laMusique, de Paris, sendo selecionado como um dos melhores lançamentos do ano pela redação da Revista Vibrations da França. Seu segundo projeto, o CD “BATIDAS URBANAS” – Projeto MICRÓBIO DO FREVO, é uma revisão da obra carnavalesca de Jackson do Pandeiro das décadas de 50/60, uma renovação do ritmo do frevo querecebeu, na época, nota máxima do jornal Folha De São Paulo, da Revista VEJA e da Rolling Stones da Argentina. O terceiro CD lançado em novembro/2005, “CABEÇA ELÉTRICA, CORAÇÃO ACÚSTICO”, rendeu a Silvério o Prêmio TIM de melhor cantor categoria Regional em 2006. Contou com participações especiais de Dominguinhos, Lenine, Alceu Valença, Siba, Lula Queiroga, Zé Vicente da Paraíba, Ivanildo Vila Nova e tantos outros músicos e amigos e trouxe um repertório com referências culturais e o som que vem do interior de Pernambuco e sofre intervenções eletrônicas. O disco CICLOS, de 2009, é um projeto de canções espiritualistas, de cunho educacional, com o qual Silvério desenvolveu uma circulação de palestras e encontros sob a égide de “canções planetárias”.

Os discos NO GRAU e COLLECTIU foram lançados juntos. NO GRAU é formado por canções inéditas, próprias e de parceiros, onde Silvério amplia o universo tradicional, explorando mais as levadas pop, rock e MPB. Já COLLECTIU é um projeto de gravações com bandas Occitans do sul da França. Foram 12 faixas compostas ou arranjadas em parceria e gravadas em idiomas diferentes, como português, francês e os diversos dialetos Occitans. Em 2012 Silvério lançou na Europa o disco FORROCCITÀNIA, em parceria com a banda francesa La Talvera, e realizou turnê desse trabalho por cidades do sul da França e da Bélgica. Em 2012 foi indicado ao Prêmio de Música Brasileira como melhor cantor regional. Suas pesquisas acadêmicas fizeram a ponte entre o educador e o artista. Em 2017 ele publicou o livro "Religiosidade Popular- França e Pernambuco: Diálogos, Expressões e Conexões", onde analisa as expressões religiosas populares dos dois países.


Com apresentação de Rita Lagrota, Arte dos Encontros traz entrevistas com educadores, artistas, produtores culturais, mestres de cultura e especialistas para diálogos sobre a arte na educação e no dia a dia.

SERVIÇO:

Arte dos Encontros - dia 14/09/2021, às 20h30 | novo dia e horário

Transmissão gratuita e ao vivo pelo facebook e youtube do Instituto Mpumalanga.

185 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page