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Foto do escritorInstituto Mpumalanga

Multifacetado, Lumineiro se ‘reencanta’ com a arte educacional


Lumineiro durante apresentação no Sarau Caravana. (Foto: Celia Santos)

Lumineiro durante apresentação no Sarau Caravana. (Foto: Celia Santos)


Artista é aquele que promove encantamento através de sua arte. E seria arriscado demais detalhar uma definição para a palavra ‘artista’, tamanha variação de conotação ou significado ela pode ter. Lumineiro Salve Salve, convidado da etapa de São Sebastião, é esse artista que não ousamos restringir com definições. Ele encanta, e isso basta. Pois pode encantar pela magia dos malabarismos, pelo dedilhar de sua washboard, pelas caretas expressivas ou pela simpatia indissociável do artista.

Durante a Caravana das Artes em São Sebastião, Lumineiro provou ser possível se apresentar como instrumentista e animar, ao lado dos professores do Instituto Mpumalanga, as atividades da tenda da música e dança. Seus ‘cararecos’ reunidos ditavam o ritmo da brincadeira. Ao passo que à noite vestia sapatos lustrosos e dava assas à um trio de caixinhas no espetáculo Tudo se encaixa, apresentado durante o Sarau Caravana. Ser artista não tem nada de convencional.

Trabalhar a arte com objetivos educacionais, no entanto, transforma a experiência não apenas de um público, mas também do artista. “Eu peguei gosto pela Caravana, é um projeto que eu acredito muito, que leva o direito ao esporte, o direito à arte como estandarte. Então, é um projeto que me dá vontade de voltar, de estar mais presente”, afirmou.

Lumineiro foi professor da Caravana entre 2010 e 2012. Ele nunca deixou de acompanhar os amigos que seguiam com o projeto e comemorou a participação como artista convidado. Muitas coisas avançaram dentro da Caravana das Artes e da Caravana do Esporte nesses anos, mas os princípios educacionais seguem firmes. “Eu vejo que se mantêm o compromisso de lutar pelo direito de praticar esporte, de conhecer um instrumento musical, das crianças se entenderem livres no seu lugar de origem”, comparou o artista.


Com a washboard, Lumineiro participou das atividades com a metodologia Viva com Arte, do Instituto Mpumalanga. (Foto: Celia Santos)

Com a washboard, Lumineiro participou das atividades com a metodologia Viva com Arte, do Instituto Mpumalanga. (Foto: Celia Santos)


A Caravana apresenta não somente o esporte e a arte com metodologias educacionais, mas as múltiplas possibilidades dentro deles. Pois arte não é só música, tampouco esporte se restringe ao futebol.

“A gente está aqui em um campo da cidade de São Sebastião e elas [as crianças] não estão só jogando futebol. Esse campo provavelmente foi usado bastante para o futebol. Hoje elas estão jogando basquete, andando de skate, tem tênis, tem outras atividades que também são esportivas, outras que são culturais e isso se mantém”, observou Lumineiro. “Aqui ela tem acesso ao cinema gratuito, aqui nesse mesmo campinho que antes era usado para uma única modalidade esportiva”, acrescentou por fim, enquanto seu olhar se perdia nas inúmeras atividades que aconteciam simultâneas.

Um campo pode ter muitas possibilidades. Um artista, também. A educação se faz de com criatividade para transformar espaços e pessoas.

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