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Foto do escritorInstituto Mpumalanga

Arte dos Encontros e a arte para educar

Agosto | 2021 - A revista online Arte dos Encontros deste sábado (28) reunirá três grandes especialistas em processos educativos por meio da cultura e das linguagens artísticas:






Beth Rangel, professora da Escola de Dança da UFBA-Universidade Federal da Bahia, Tereza Oliveira, professora de dança e de cultura brincante do Instituto Mpumalanga,

e Tião Rocha, antropólogo e presidente do CPCD-Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento.


Em pauta a arte, a cultura e os saberes populares na educação.

Com apresentação de Rita Lagrota, artista e professora de dança do Instituto Mpumalanga, o programa online desta semana pretende mostrar experiências de sucesso quando se fala em inspirar e motivar professores para novos jeitos de ensinar.


Desde 2007, a equipe do Mpumalanga viaja o Brasil e leva a metodologia Viva com Arte para formação de professores de redes públicas e fortalecimento do trabalho pedagógico com as linguagens artísticas em sala de aula, tendo chegado a quase 300 municípios de forma presencial e, agora, também de forma online. Entre 2015 e 2016, especialistas da UFBA, com coordenação da professora de dança Beth Rangel, atuaram na elaboração e implantação do projeto Arte no Currículo nas escolas da rede municipal de Salvador, na Bahia. Agora, a pesquisadora em tecnologias educacionais com a arte, Beth Rangel, trabalha na reestruturação de currículos de outros 15 municípios baianos. No Estado de Minas Gerais, o antropólogo e educador popular Tião Rocha criou, em 1984, o CPCD-Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento e buscou na diversidade de culturas e nos saberes populares inspiração para criar estratégias de educar por meio de brincadeiras, de jogos, de rodas de conversa e do “empodimento” de comunidades do interior mineiro.

“A reflexão a partir do corpo, espaço permanente de ação cognitiva, afetiva e psicomotora, é a base para vivenciar, compreender e ampliar repertórios pessoais e coletivos”, afirma Rita Lagrota, responsável por mediar este Arte dos Encontros sobre a arte para educar. Uma conversa sobre ensinar e aprender em locais onde a arte é saber, é leitura de si e do mundo e, ao mesmo tempo, tecnologia educacional.


Do papel à prática -



Tião Rocha, antropólogo e presidente do CPCD-Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento

O reconhecimento da importância da arte e da cultura nos processos de ensino e aprendizagem começou timidamente na década de 1970.

O ensino de Arte foi incluído no currículo escolar pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB de 1971, mas recebeu o nome de Educação Artística e era entendido como atividade educativa e não como disciplina. Em 1996, a LDB/9394 incluiu o ensino de arte como componente obrigatório. Mas somente em 2016, com a lei 13.278, as artes visuais, a dança, a música e o teatro foram incluídos nos currículos da educação básica. Essa lei alterou a LDB/ 9394 e deu prazo de 5 anos para capacitação dos professores e implantação desses componentes curriculares. Com pouco investimento público em formação e contratação de professores especialistas para o ensino básico, muitas escolas ainda se deparam com a dificuldade de tirar a lei do papel.


A arte no currículo e a valorização das culturas locais em diferentes espaços de aprendizagem são temas necessários para sociedade pensar a educação como um todo. Neste momento da pandemia, a fruição da arte e as diversas expressões culturais podem, ainda, apoiar as escolas no trabalho pedagógico de acolhimento de crianças e jovens.



Serviço:

Arte dos Encontros - revista online do Instituto Mpumalanga

Dia 28/08/2021

Horário: 17h

Transmissão ao vivo e gratuita pelo facebook e youtube.

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