Ajuda com alimentos pretende reduzir o contágio do novo coronavírus em comunidades indígenas
No sul do Amazonas, o Purus, um rio sinuoso dentro da floresta, abraça diversos territórios indígenas. Desde 2015, o Instituto Mpumalanga realiza e apoia ações locais para fortalecer a língua materna e a cultura dos povos Apurinã, Paumari, Deni, Jarawara e Jamamadi, da região do Médio Rio Purus.
Agora, diante da pandemia do COVID 19, esses povos pedem ajuda!
É preciso garantir a vida! Doe qualquer quantia. Ela será revertida em alimentos e materiais de higiene, cuja distribuição está sendo orientada pelas lideranças indígenas locais de Lábrea, a última cidade da Transamazônica.
Por estarem fora de territórios indígenas demarcados, essas comunidades têm dificuldade em obter ajuda da Funai e do órgão de saúde indígena, o que aumenta a fragilidade deles frente ao novo coronavírus.
PARA DOAR QUALQUER QUANTIA:
As doações que o Instituto Mpumalanga está arrecadando para os povos do Médio Purus podem ser feitas através do site Vakinha ou transferência bancária
Clique na imagem acima e faça sua doaçã 100% segura pelo site Vakinha, através de Boleto Bancário, Cartões de Crédito de todas as bandeiras, PayPal e PicPay.
Instituto mpumalanga Cultura Tecnologia e Meio Ambiente BANCO DO BRASIL • AG. 3039-2 • CC. 16.706-1 • CNPJ 15.350.954/0001-00
As doações, de qualquer quantia, devem ser feitas diretamente para o Instituto Mpumalanga, consultando os dados no site. O Mpumalanga é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atua nas áreas da educação, arte, meio ambiente, alimentação e comunicação. Desde 2015, o Instituto realiza e apoia ações no sul do Amazonas para fortalecimento das línguas e das culturas dos povos Apurinã, Paumari, Deni, Jarawara e Jamamadi, da região do Médio Rio Purus.
“Pedimos que as pessoas contribuam com o que puderem em recurso, pois isso fará diferença para as comunidades indígenas necessitadas”
afirma a jornalista, educadora e Chef de cozinha Adriana Saldanha, diretora do Mpumalanga. “Devido à gravidade do COVID-19 para essas populações mais vulneráveis às doenças, entendemos que é necessário incluir o atendimento emergencial entre as nossas ações, em colaboração com as lideranças indígenas locais”, completa Adriana Saldanha.
As cestas básicas e outros insumos de higiene, incluindo máscaras, serão adquiridos dentro desta campanha junto ao comércio de Lábrea, com supervisão de lideranças indígenas parceiras do Instituto, visando fomentar a economia local neste momento de quarentena.
Segundo Adriana Saldanha, a ação do Instituto na região do Médio Rio Purus começou em 2015 com a primeira etapa da Caravana das Artes no município de Lábrea, distante mais de 700 km de Manaus. A Caravana das Artes levou capacitação em arte educacional com a metodologia Viva com Arte a professores indígenas e não indígenas, bem como atendimento direto a alunos indígenas e não indígenas do ensino fundamental da rede pública na Arena Caravana, em tendas de linguagens artísticas. Nas ações, também um trabalho de fomento, registro e divulgação da produção cultural indígena com envolvimento da comunidade na tenda dos saberes, erguida especialmente para troca de conhecimentos e fazeres sobre a cultura dos povos da região. Até 2019 foram realizadas ainda outras duas etapas da Caravana das Artes, dois seminários , pesquisa e registro audiovisual da culinária indígena, formação em arte educacional junto a professores e famílias indígenas, nas aldeias dentro da floresta e na sede do município de Lábrea, bem como apoio à confecção de materiais pedagógicos na língua materna.
Afirma a jornalista, educadora e Chef de cozinha Adriana Saldanha, diretora do Mpumalanga. “Devido à gravidade do COVID-19 para essas populações mais vulneráveis às doenças, entendemos que é necessário incluir o atendimento emergencial entre as nossas ações, em colaboração com as lideranças indígenas locais”, completa Adriana Saldanha.
As cestas básicas e outros insumos de higiene, incluindo máscaras, serão adquiridos dentro desta campanha junto ao comércio de Lábrea, com supervisão de lideranças indígenas parceiras do Instituto, visando fomentar a economia local neste momento de quarentena.
Segundo Adriana Saldanha, a ação do Instituto na região do Médio Rio Purus começou em 2015 com a primeira etapa da Caravana das Artes no município de Lábrea, distante mais de 700 km de Manaus. A Caravana das Artes levou capacitação em arte educacional com a metodologia Viva com Arte a professores indígenas e não indígenas, bem como atendimento direto a alunos indígenas e não indígenas do ensino fundamental da rede pública na Arena Caravana, em tendas de linguagens artísticas. Nas ações, também um trabalho de fomento, registro e divulgação da produção cultural indígena com envolvimento da comunidade na tenda dos saberes, erguida especialmente para troca de conhecimentos e fazeres sobre a cultura dos povos da região. Até 2019 foram realizadas ainda outras duas etapas da Caravana das Artes, dois seminários , pesquisa e registro audiovisual da culinária indígena, formação em arte educacional junto a professores e famílias indígenas, nas aldeias dentro da floresta e na sede do município de Lábrea, bem como apoio à confecção de materiais pedagógicos na língua materna.
Festival mostrou campanha pela vida indígena
Mais de 70 personalidades, entre artistas, fotógrafos, influenciadores, cientistas, especialistas indígenas e não indígenas e as principais lideranças do movimento indígena do Brasil estiveram na live Festival Salve Vida Indígena, realizada pelo Instituto Mpumalanga, com apoio do UNICEF, dia 20 de junho desta quarentena de 2020, pelas plataformas digitais do IM no youtube e no facebook.
O Instituto e o UNICEF agradecem a todos que participaram da live e que enviaram mensagens gravadas em apoio à Campanha Salve Vida Indígena.
Salve Vida Indígena – live Festival em prol da campanha de ajuda emergencial Salve Vida Indígena teve mais de 7 horas de duração. Reuniu diferentes expressões das artes, o pensamento da ciência sobre a importância de garantir a vida dos povos originários e da Floresta Amazônica, os pontos de vista de cientistas sociais indígenas e não indígenas e as vozes das lideranças de diferentes povos afetados pela pandemia da COVID-19.
O conteúdo do Festival Salve Vida Indígena, pode ser acessado nas nossas plataformas digitais por crianças, jovens, adultos e idosos, onde estão também as informações sobre como doar para a Campanha Salve Vida Indígena
No Festival você pode conferir as apresentações musicais com grandes nomes como Guilherme Arantes, Margareth Menezes, Elba Ramalho, Ivan Lins, Sandra Peres, da Palavra Cantada, Armandinho Macêdo, Nicolas Krassik, Marcelo Caldi entre outros, além de entrevistas e participações de Bruna Lombardi, Malu Mader, Letícia Sabatella, Diogo Silva, Sombra SNJ, Felipe Castanhari , os fotógrafos Renato Soares e Adriano Gambarini, além de bandas jovens e performances para o público infantil.
CONVIDADOS: Adriana Araújo • Adriano Gambarini • Ailton Krenak • Alessandra Oliveira • Ana Lima • Ana Mammeto • Andrea Soares • Angélica Maia Vieira • Angélique Kidjo • Armandinho Macedo • Banda Estralo – Marcos Lucatelli, Luanda Eliza, Lilyan Teles, Maurício Damasceno e Ricardo Batata • Braulina Baniwa • Bruna Lombardi • Carlos Nobre • Cia.Mithos – Alexandra Pericão e Tamara Castro • Claudina Maximiano • Davina Paomari • Diogo Silva • Duda • Edson Paomari • Elaine Parintintin • Elba Ramalho • Emerson Ferreti • Emília Monteiro Felipe Castanhari • Fofão • Francisco Maia Ribeiro • Gerônimo Santana • Guilherme Arantes • Helder Lima de Queiroz • Honori Paomari • Ivan Lins • Ivar Luiz Busatto • Jéssica Bruin • Joana Fontoura • João Batista da Silva Apurinã • João Paulo Barreto Tukano • Josafá Alves • Jota Veloso • Juliana Ribeiro • Jussara Silveira • Keila Costa • Leandro Fregonesi • Leandro Medina • Letícia Sabatella • Lohana Apurinã • Luciana Oliveira • Luiz Brasil • Luiz Fernandes de Oliveira • Malu Mader • Marcelo Caldi • Marcelo Ramos • Margareth Menezes • Mestrinho • Natália Paomari • Nicolas Krassik • Oiara Bonilla • Patrícia Palumbo • Pseudo – Joaquim Schaeffer, Martin Buckup, Thiago Rocha, Leonardo Gomes e Rodrigo Negrão • Rafa Chagas • Renata Jambeiro • Renato Soares • Renato Teixeira • Sandra Peres • Sombra SNJ • Sonia Guajajara • Ubirajara Sompré • Veronica Ferriani • Vinicius Campos • Vulgo – Lorena Schaeffer, João Corte, Quico Ferreira, João Tranchesi e Pedro Ito • Zé Bajaga Apurinã
INSTITUCIONAL – OPAN • FOCIMP – Federação das Organizações e Comunidades Indígenas do Médio Purus • IFAM – Campus Lábrea UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância
Na live Festival, informações importantes para a compreensão do momento atual foram transmitidas por lideranças e especialistas indígenas como Sônia Guajajara, Ubirajara Sompré, Cacique Zé Bajaga Apurinã, João Paulo Barreto Tukano, Braulina Baniwa e Inara Nascimento, que falaram sobre a vida indígena, o dilema dos povos originários diante da pandemia e a proteção da Floresta Amazônica.
Entre os especialistas não indígenas: o cientista Carlos Nobre, da USP, o pesquisador Helder Queiroz, do Instituto Mamirauá, a antropóloga Oiara Bonilla, da UFF, a cientista social Claudina Maximiano, do IFAM-campus Lábrea e Ivar Luiz Busatto, da OPAN.
A campanha Salve Vida Indígena prossegue com doações, que podem ser feitas pela plataforma Vakinha ou diretamente para o Instituto Mpumalanga na conta corrente indicada neste site.
A campanha foi lançada no dia 13 de maio/2020 pelo Instituto Mpumalanga, com apoio do UNICEF e em articulação com lideranças indígenas locais do Médio Purus. Tem como meta atender durante a pandemia, com alimentos e materiais de higiene, 450 famílias indígenas do sul do Amazonas, região de Lábrea, no Médio Rio Purus, que vivem fora dos territórios demarcados pela Funai naquela região e estão desassistidas. Apenas em Lábrea, último município da Transamazônica, é estimado em quase 10 mil pessoas o número de indígenas vivendo fora das áreas demarcadas na região e nas áreas urbanas, entre adultos, jovens, crianças e idosos.
Sua contribuição será importante para ampliarmos a meta da campanha e garantir a vida. As entregas das doações já começaram. Ajude a proteger a vida indígena!
O Instituto Mpumalanga atua desde 2015 com projetos de fortalecimento da cultura e da língua dos povos Apurinã, Paumari, Jarawara e Jamamadi, em Lábrea, sul do estado do Amazonas.
Para saber mais sobre os projetos e as comunidades indígenas do Médio Rio Purus, acesse o canal Youtube do Instituto Mpumalanga.
Informações pelo fone + 55 11 9 98388794
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