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Grafite, o grito genuíno da periferia


Filho de nordestinos, assim como a grande maioria da população da periferia de São Paulo, Caio Cartenum saiu da cidade de Limoeiro, na zona da mata canavieira de Pernambuco, ainda muito cedo e hoje vive no Grajaú, extremo sul da metrópole paulista. É nesse território e por meio do grafite que  Cartenum manifestou suas primeiras inquietações por uma identidade cultural.

Artista plástico, poeta e grafiteiro atuante do coletivo Imargem, suas obras resgatam a ancestralidade e usa de diversas referências étnicas. “O Escafandrista” é a marca de Caio Cartenum. O ser futurista e neutro expressado pelo seu grafite transita entre o futuro e o passado. “O personagem surgiu ainda na escola, como uma forma de lutar contra o preconceito. A ideia foi criar um ser que não fosse julgado. O escafandrista é neutro, sem sexo, que traz a questão da ancestralidade, traduzindo traços de gerações passadas. Os mesmo traços que nos assemelham, são os traços que nos diferem”, explica o artista plástico.

Em entrevista para o Instituto Mpumalanga, Cartenum explica o grafite como um instrumento potente de expressão para enfrentar o isolamento da periferia de São Paulo. Confira!

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