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Sem fronteiras entre educação e artes, Juliana Ribeiro canta a história


Essa história de dividir, classificar e enumerar não é com Juliana Ribeiro, cantora convidada para Caravana das Artes em Lauto de Freitas – projeto cuja metodologia é do Instituto Mpumalanga. Para a ela, tudo transcende ao ponto de se fundir. Dessa fusão nasce sua música, que conta as raízes brasileiras e passa pelas tradições culturais do país. Sua arte é muito mais que música aos ouvidos, é o movimento e o conhecimento de transformação.

“É trazer os cantos negros, os lamentos, a história da construção da música popular brasileira através da arte e isso é de uma beleza enorme. A arte tem esse papel de transcender. Ela transcende limites, transcende fronteiras. Então, por exemplo, chegar com um show na Caravana das Artes, que é um trabalho de educação e arte eu acho que tem tudo a ver. Não existe essa fronteira entre educação e arte”, explicou Juliana, formada em história pela Universidade de Campinas e mestre em cultura pela Universidade Federal da Bahia.

A cantora já esteve com o projeto em Rio das Flores, em 2015, e compartilha das ideias da iniciativa. “As artes de forma geral têm um papel educacional muito grande, dentro das escolas inclusive, dentro das instituições porque a música, que é a minha área, tem funções cognitivas que são fantásticas para qualquer aluno e aprendizado. Primeiro o pensamento coletivo, pensar que tocar em grupo é você saber ouvir o outro, respeitar o outro e também saber se você será ouvido quando tocar”, pontuou.

As virtudes tão presentes na música, como o ritmo, também são sentidas em outras disciplinas quando trabalhadas de forma adequada nas escolas. “A gente percebe que os alunos levam isso para a sala de aula, para a matemática, para história, para português, então é um ganho muito grande. Tudo de teoria musical é um estudo que trabalha com o lado esquerdo do cérebro, que é um lado menos trabalhado e a música tem essa capacidade. Então as crianças ficam muito mais atentas, espertas e com capacidade de respostas mais rápidas, mas tudo feito dentro de um processo natural que a música traz e agrega dentro desse processo educacional”, explicou Juliana.


Juliana prova que estudos e músicas podem ser complementares. Ela crê na melhora da educação a partir das artes na escola.

Juliana prova que estudos e músicas podem ser complementares. Ela crê na melhora da educação a partir das artes na escola.


A chegada em Lauro de Freitas enche Juliana Ribeiro de alegria, não somente por voltar à ação da Caravana das Artes, mas por aumentar seu repertório de boas memórias pertinho de sua “casa”. A cantora é baiana nascida em Tapuã. “A Caravana em Rio das Flores, no Rio de Janeiro, foi uma das coisas mais lindas que eu já vivi. E agradeço a Dona Música todos os dias por isso. Cantar junto com Ivan Lins, estar no palco junto com Malu Mader recitando poemas. Foi tão lindo a experiência. Tão bacana! E agora repetindo em Lauro de Freitas que está aqui do lado”, afirmou cheia de ansiedade.

“Eu acho que a Caravana tem essa função do empoderamento para essas crianças. Tem que mostrar que elas são capazes de fazer e tudo isso trazendo a linguagem artística e musical. Vida longa a Caravana das Artes!”, finalizou.

A Caravana das Artes, juntamente com a Caravana do Esporte, realiza a ação entre os dias 04, 05 e 06 de abril, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, na Bahia.

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