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Todas por Elas conecta saberes e mulheres do Brasil


Ana David liderou dinâmica do projeto Todas por Elas, em Laranjeiras, pela Caravana das Artes | Foto: Celia Santos/Instituto Mpumalanga

Ana David liderou dinâmica do projeto Todas por Elas, em Laranjeiras, pela Caravana das Artes | Foto: Celia Santos/Instituto Mpumalanga


Uma das principais riquezas da Caravana das Artes e da Caravana do Esporte está no seu caráter itinerante, o que permite uma multiplicação de olhares para o Brasil. O país que nos é apresentado a cada etapa, nas mais diferentes regiões, expande nossa ideia sobre os saberes brasileiros. São muitos, e em certa medida, desconhecidos. Uma maneira de conhecê-los melhor é fortalecer a cultura regional, mas também integrar, de modo a valorizar o saber empírico e criar ferramentas que o sustentem em novas gerações.

Um traço em comum visto pela Caravana é que esses saberes muitas vezes vêm de mulheres. Donas de um conhecimento sem igual, porém pouco reconhecidos pelo seu fazer. Conectar essas mulheres com outras, integrá-las de modo a valorizar a arte, gerar renda e abraçar esse conhecimento é estar Todas por Elas. O novo projeto em parceria com a Caravana das Artes quer que as mulheres brasileiras deem as mãos para empreender através dos saberes de valor artístico.

“O projeto nada mais é do que uma conexão entre mulheres. Nos lugares onde a Caravana passa existem muitas tradições que ao longo dos anos podem ser perdidas. São tradições culturais, tradições de empreendedorismo que acabam se perdendo”, comentou Ana David, diretora jurídica da ESPN e uma das idealizadoras do projeto.

O primeiro passo do Todas por Elas junto com a Caravana das Artes foi estabelecer essa conexão ressaltando valores e a possibilidade de crescimento quando engajados. “O que a gente percebe é que essas mulheres têm muito para dar. O que elas precisam fazer de fato é descobrir isso, então a gente trabalha autoestima, caracterização, pequenos valores, paradigmas para elas entenderem que são capazes. Essa é a dinâmica, consiste em um trabalho de colocá-las em conjunto para pensar naquilo que elas podem desenvolver e como elas enxergam que daquilo ali podem extrair o negócio delas. Prover a família e, mais do que isso, se sentirem felizes com aquilo o que fazem”, detalhou Ana David.


As mulheres de Laranjeiras, no Sergipe, já deram exemplo de engajamento. |Foto: Celia Santos/Instituto Mpumalanga

As mulheres de Laranjeiras, no Sergipe, já deram exemplo de engajamento. |Foto: Celia Santos/Instituto Mpumalanga


A primeira experiência do Todas por Elas foi com as mulheres de Laranjeiras, no Sergipe, onde a Caravana das Artes realizou a quarta etapa de 2017. O município se caracteriza pela historicidade e forte presença de manifestações culturais diversas. Encontramos mulheres marisqueiras, rendeiras, artesãs e cozinheiras. “O que aconteceu em Laranjeiras foi de fato uma conexão”, comentou Ana, que conduziu a dinâmica na cidade sergipana. Ela lembrou da associação entre uma das rendeiras e uma doceira que certamente valorizaria o produto para a criação de um negócio local.

“Nós enxergamos o ‘empoderamento’ feminino como o empreendedorismo feminino. A partir do empreendedorismo, a mulher consegue enxergar valor naquilo que ela produz, naquilo que ficou lá traz como um sonho”, finalizou Ana David. Ela está pronta para a construção de uma nova rede em Serra, no Espirito Santo, onde acontece a próxima etapa dos projetos Caravana das Artes e Caravana do Esporte.

Em breve, a parceria irá conectar esses saberes por meio de uma plataforma online, que irá facilitar o contato entre as detentoras do saber, empresas motivadas em alavancar o negócio e pessoas interessadas nessas artes.

Confira a dinâmica completa:


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