Pela primeira vez, o Instituto Mpumlanga desenvolveu sua metodologia Viva com Arte de forma continuada em 2016. Os conteúdos, há muitos anos aplicados dentro do projeto Caravana das Artes, foram divididos em módulos e trabalhados detalhadamente com dois grupos de professores, um de Itaquaquecetuba-SP e um de Cariacica-ES. O resultado foi sensivelmente sentido, por meio de educadores mais motivados e preparados para trabalhar a arte com forte viés educacional.
Na última sexta-feira (11), os participantes da Grande São Paulo comemoram a formação na metodologia, em uma cerimônia cheia de surpresas e apresentações artísticas, como não poderia deixar de ser.
Os professores formandos transformaram a Câmara Municipal de Vereadores em palco e assumiram o papel de protagonistas para provar através das artes como eles se sentiam dez meses depois do início da formação Viva com Arte. Teatro, música, dança e artes plásticas! Tudo em movimento! A metodologia prima pelo ser integral, no qual a mente e o corpo são indissociáveis na hora do aprendizado.
“O principal sentido foi trazer o professor para o foco, valorizando o que ele tem de local, de cultural, de afeto e criatividade. Tudo isso modificado pelo estímulo”, ressalta o professor Anton Zacharhow, do Instituto Mpumalanga. As aulas buscavam o despertar o ser sensível, que se envolve tão intensamente no processo de aprendizagem que acaba por se reinventar. “Viver o criativo com foco na educação revigora a criança dentro de nós. Eles se descobriram como autores da obra e do próprio processo pedagógico”, pontua Anton.
Viver o criativo com foco na educação revigora a criança dentro de nós
A cerimônia de encerramento contou com a presença de Adriana Saldanha, diretora do Instituto Mpumalanga; Paulo Ramicelli, do Instituto EDP; Douglas Viana, diretor executivo da EDP; Verônica Cosco, secretária de educação de Itaquaquecetuba; o prefeito Mamoru Nakashima e sua esposa Joerly Nakashima, além do secretário de segurança Alexandre Siqueira e do secretário de turismo Darlan Santos Santana.
“O que nós vivemos foi a união de gestão pública, iniciativa privada e uma metodologia. Para tudo isso dar certo foi fundamental a dedicação de cada professor. São pessoas compromissadas com a educação. O Insitituto Mpumalanga compartilha desse sentimento de alegria”, vibrou Adriana Saldanha.
Apesar de a cerimônia ser de encerramento, os professores sabiam que é só o início de uma mudança que deve refletir intensamente na educação das crianças da rede pública. “A sensibilidade na processo educacional é uma forma contínua de mudança. Modificou o Eu, portanto não é um processo finito”, lembra Anton. São 80 professores formados na metodologia Viva com Arte e 5 mil crianças impactadas nas escolas.
“A gente consegue ver novos caminhos através da experimentação e o novo gera empolgação nos alunos, mas em muitos momentos, quando estamos ensinando, nos sentimos mais alunos do que professores, justamente por trabalhar com a vivência. Primeiro o corpo, depois o conceito”, explicou Ronaldo Quintans, um dos educadores formados.
A felicidade em cada professor em torno da nova proposta educacional podia ser sentida no ambiente. Uma alegria genuína brotava dos gestos de agradecimento aos professores do Instituto Mpumalanga, que recebiam as felicitações com a certeza de que a mudança continuará em Itaquaquecetuba e no dia a dia das crianças.
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